segunda-feira, 7 de julho de 2014

Morre Di Stéfano, eterno idolo do Madrid

Duas gerações: Di Stéfano com Cristiano Ronaldo
Em plena semifinal da Copa do Mundo, morre o argentino Alfredo Di Stéfano, hoje, em Madri (Espanha), vítima de ataque cardíaco sofrido sábado, num restaurante perto do estádio Santiago Bernabéu. Ex-jogador e ex-técnico de futebol, Di Stéfano é considerado um dos maiores jogadores de todos os tempos. Por sua velocidade, ganhou o apelido de "A Flecha Loira". 
Considerado por  muitos jogadores seus contemporâneo e até mais modernos, como Diego Maradona, o maior jogador de todos os tempos, Di Stéfano teve importância não somente para o futebol argentino e sul americano, mas também para o europeu, principalmente espanhol, onde brilhou nas décadas de 40 e 50. Tanto fez, que desde 2000 é o presidente honorário do Real Madrid, clube cuja história de sucesso confunde-se com a dele: foi com Di Stéfano em campo que o Real tornou-se o maior vencedor da cidade de Madrid, da Espanha e da Europa. O craque argentino foi responsável também por alimentar a rivalidade com o Barcelona, que não tinha a mesma expressão. Ele é presidente honorário também da UEFA, desde 2008.
Naturalizado espanhol, Di Stéfano foi um verdadeiro símbolo para o Real Madrid. Sua importância é tão grande, no seio de dirigentes e de torcedores do Madrid, que o editor de esportes do As, jornal favorável ao clube, disse que "Para as crianças dos anos 1950, Di Stéfano era, acima de tudo, o som da vitória que se ouvia nas rádios, seu nome ecoava como uma batida do coração associada sempre a uma sensação de vitória, transportando-nos ao Parc des Princes, San Siro ou Hampden Park". Já para Emilio Butragueño, ex-jogador e membro da diretoria do Madrid, "a história do Real Madrid começa de fato com a vinda de Di Stéfano".
Também chamado popularmente de Don Alfredo, o ex-craque, contudo, teve uma mágoa em sua vida de grande jogador de futebol: nunca jogou uma Copa do Mundo, embora tenha atuado por três países. Di Stéfano ainda chegou a ir para a Copa de 1962 pela Espanha, mas uma lesão o impediu de atuar. Como treinador, obteve mais sucesso no Valencia, da Espanha. Possui, como técnico, uma marca histórica na função: foi o único a ser campeão argentino treinando os arquirrivais Boca Juniors e River Plate.
Di Stéfano nasceu em Buenos Aires, em 4 de Julho de 1926, naturalizou-se espanhol e morreu três dias depois de completar 88 anos.(A partir de dados pesquisados).

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