quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

PT pode lançar candidatura própria no Pará

A pesquisa publicada pelo Instituto Acertar mostrou claramente que a eleição para governador do Estado está mais ou menos polarizada entre os dois principais possíveis postulantes: Helder Barbalho e Simão Jatene. Só que, talvez nem mesmo Jatene nem Helder imaginassem que, correndo pelas beiradas, fortemente apareceu o nome da ex-governadora Ana Júlia Carepa 
Para quem achava que a ex-governadora do Pará estava fora do páreo, a queda do cavalo foi enorme. Para este escriba, podem crer, não foi nenhuma surpresa o nome de Ana Júlia aparecer com 19% das intenções de votos, principalmente  porque na eleição de 2010, lembro perfeitamente, Ana Júlia chegou perto dos 45% no final, o que caracterizou que seu nome estava vivo e muito forte para disputar qualquer eleição no Estado do Pará.
Para os poucos petistas que insistem que o PT deve apoiar o nome do filho de Jader para governador pode ter sido um choque, já que a diferença das intenções de votos de Ana para os dois -Jatene e Helder-  em torno de 10%, é muito pequena, principalmente se levarmos em conta que o tucano e o peemedebista já lançaram seus nomes já há algum tempo e estão em plena campanha, o que não acontece com Ana Júlia, que foi praticamente descartada pela cúpula do PT, que ao que parece quer ser "muleta" para o filho de Jader.
O terceiro lugar nas pesquisas para governadora do estado e sem fazer nada de campanha dão a Ana Júlia o respaldo para ser a candidata do PT às eleições de Outubro próximo, o que vislumbra a realização do sonho, imagina este escriba, de quase 100% da militância petista.
É evidente que, como sofreu e sabemos que ainda sofrerá a presidenta Dilma, Ana Júlia vai ter que se submeter novamente a uma avalanche de preconceitos, alguns os mais bárbaros, simplesmente por ser mulher, petista e ser forte políticamente.
Afinal, apesar das grandes executivas que o Brasil tem apresentado em vários estados e até na presidência da República, ainda existem os conservadores que não aceitam ter uma mulher como presidenta ou governadora. Muitos, principalmente os que ainda não acordaram para entender que os tempos são outros, ainda vão chiar muito. 
Mas, vejo o preconceito como algo perfeitamente possível de se administrar. Presidenta Dilma que o diga!
Como um dos "dinos" do partido, confesso que sstou pronto, como certamente a grande maioria petista, para voltar às ruas e pedir votos para a reeleição da presidenta Dilma, para a eleição da governador Ana Júlia, e do senador Paulo Rocha.
E, podem crer,  sem medo nenhum de ser feliz!

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