quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cenas deprimentes e arrogância do Lopes

O Vasco luta para voltar à Série A com toda razão. Os episódios acontecidos no domingo foram não somente lamentáveis, mas estarrecedores. Confesso que fiquei tão indignado, que preferi ver outro jogo, só voltando para o canal da partida no intervalo do jogo do São paulo.
Sou a favor da volta do Vasco ou que pelo menos seja julgado o mérito da questão, porque a meu ver, os episódios que paralisaram a partida por mais de uma hora, com certeza prejudicaram a equipe vascaína, que era quem necessitava vencer. Com os nervos à flor da pele, necessitando vencer de qualquer maneira para permanecer na Série A, o Vasco perdeu o ritmo do jogo com a para paralisação, esfriou a equipe, enfraquecendo o time que teve que permanecer em campo e testemunhar os atos de vandalismos proporcionados por torcedores "doentes" das duas equipes.
Lopes: educação zero; arrogância, 10
Pior de toda a situação, é que no momento da paralisação, os jogadores de ambas as equipes nervosos com o que presenciavam, tiveram que aguentar a arrogância, a ignorância e o destempero do diretor de futebol do Atlético, Antônio Lopes, que aos gritos, nervoso e enervando a todos, dizia que a partida tinha que continuar.
Antonio Lopes, que já foi técnico do Vasco, como homem que ocupa uma função de responsabilidade em uma equipe do nível do Atlético Paranaense, jamais poderia ter agido de maneira tão insensível. Não ouvia ninguém, esbravejava às alturas, dizendo que a partida tinha que recomeçar, esquecendo que naquele momento o helicóptero pousava no campo e que poderia ter até vítimas fatais das arquibancadas.
Mostrou que seu nível intelectual está mais para feitor de fazenda (com todo respeito pelos  feitores!) do que para gerente ou diretor de futebol. Também sua adrenalina estava semelhante a dos brigões das arquibancadas, pois deveria reconhecer que as falhas da segurança tinham um único culpado: o Atlético.
Nem mesmo um dirigente de time de várzea agiria como o delegado Lopes agiu. Aliás, penso que Lopes imaginou que ainda era delegado e estava tratando presidiários ou no mínimo com subordinados seus, dada a arrogância com que falou com Roberto Dinamite e com o delegado da partida, o ex-árbitro José Serapião (quem lembra dele, hein?), que ficou caladinho com os gritos do prepotente dirigente atleticano.
A meu ver, a CBF deveria apreciar o resumo do delegado da partida e a súmula do jogo pelo árbitro, dando assim uma chance de que os pontos da partida sejam transferidos para o Vasco da Gama ou que, no minimo, seja marcada uma nova partida entre as duas equipes num campo mais neutro ainda.
É preciso que se moralize o futebol. Sem arrogância, sem prepotência. Mas com segurança e respeito elos torcedores e até mesmo aos que assistem ao espetáculo pela TV. 

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