quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Aécio vibra, mas Serra foge de seu palanque

Não estou no time dos que acreditam que José Serra estará logo, logo dando total apoio ao seu "colega" Aécio Neves na empreitada do neto de Tancredo à presidência da República.
José Serra deu sua palavra final de que não iria brigar com Aécio nem com os cardeais de seu partido pela vaga dos tucanos na disputa eleitoral, mas quem o conhece, sabe perfeitamente que ele não está muito satisfeito com isso, não. Mesmo porque, em, todas as pesquisas o dão como o candidato mais forte da oposição à Dilma.
O que a Imprensa tucana vem divulgando que os cardeais peessedebistas estão querendo os dois juntos no palanque já a partir do começo do ano, parece mais um sonho, pois Serra, rabugento como é, a princípio, vai dizer um "não" bem grande.
Enquanto isso, Aécio está todo empolgado. Já lançou sua campanha praticamente, embora negue com medo de um multazinha básica.
Desgastado, com duas derrotas à presidência, uma para Lula e outra para Dilma, Serra ainda perdeu a eleição para  prefeito de São Paulo para Fernando Haddad em 2012, o que o desnorteou, embora em seu discurso quando reconheceu a vitória do petista, tenha dito que estava" revigorado", o que até seus colegas  acharam estranho, depois de três derrotas para o PT.
Beirando os 72 anos, penso que Serra também não aceitará sair candidato ao Senado pelo partido tucano, embora um grupo esteja pregando isso, no sentido de deixar s dois "amigos" mais juntos.
É bem possível, que o veterano tucano que já confidenciou a amigos que acha a próxima eleição presidencial uma das mais difíceis, pendure as chuteiras, já cansado de peias e mais peias.
Afinal, com uma história que vem desde os tempos em que presidiu a UNE e se dizia de esquerda, Serra não quer arriscar passar pela humilhação de mais uma derrota. 

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