terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sobre a queda do Paysandu para a Série C

Não queria falar do que até já falei muito. Do time do Paysandu, que caiu para a Série C no último sábado, com um péssimo aproveitamentos nos 37 jogos, de apenas: 35%. Mesmo porque devo ter sido um dos poucos que mostrou com vários meses de antecipação que com o time que tinha, o Paysandu não iria longe na Série B e era quase certo ser rebaixado.
Mas é sempre importante mostrar para os seguidores e navegantes que futebol não é somente uma caixinha de surpresas. É também um fabuloso negócio, onde quem sabe administrar uma equipe e que tem o feliz "handcap"  de ter uma grande torcida, tem chances homéricas de sempre fazer uma grande campanha e consequentemente ganhar títulos, muito dinheiro e projeção.
Infelizmente o Paysandu, apesar da numerosa torcida que possui, não teve uma diretoria competente para conseguir sequer a permanência da equipe na Série B. O grupo formado por Vandick, por vários fatores, se deu mal, entrou no vácuo da vaidade, não conseguiu formar uma boa equipe competitiva, embora o investimento tenha sido muito alto, e não vai permanecer na Série B, onde lutou seis anos para chegar, tendo que se conformar em 2014 com a volta à Série C.
Para a torcida isso é muito complicado. Ninguém esperava isso, ao contrário. Todos queriam na verdade era mais um salto, ascender á Série A. 
Infelizmente, nestes casos, a culpa é sempre do chefe, o presidente Vandick. Como sempre após a queda vem o coice, Vandick será um dos mais prejudicados com a campanha negativa de seu clube. Se seu projeto era ser Deputado nas próximas eleições, pode tirar o "cabelo da venta". Já dançou.
Sem resultado positivo, não tem negócio. Torcida só gosta é de vitória, de títulos. 
O Paysandu agora tem que juntar os cacos. A última partida o Paysandu já joga sem toalha, atirada fora pelo menos desde sábado.
Seu técnico será Rogerinho Gameleira, que mais uma vez tapará buraco, embora na histórica queda do time bicolor seja o que conseguiu melhor percentual de aproveitamento dentre os quatro que dirigiram a equipe. 
Infelizmente o preconceito contra jogadores e técnicos paraenses continua.

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