Quem tinha alguma dúvida sobre Joaquim Barbosa, essa acabou ontem. Com mais uma declaração polêmica, extrema e notadamente populista, o presidente do STF mostrou que está no mais alto cargo da jurisprudência nacional sem o devido merecimento, pois seu comportamento desrespeitoso com outros poderes não condiz com a importante função que exerce.
A nova polêmica do ministro que parece se acha mais importante que a própria presidenta da República, atingiu o Congresso Nacional, os partidos e todos os políticos, aconteceu ontem, quando ele proferia palestra em uma universidade em Brasília. Em dado momento de seu discurso, mostrando que seu negócio é principalmente aparecer, disse que o "Congresso Nacional não tem representação, os partidos são de mentirinha". E foi mais além: " o Congresso é inteiramente dominado pelo Executivo, por isso é ineficiente pela sua incapacidade de deliberar".
A mais nova declaração polêmica de Joaquim Barbosa deixou irritado o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) que, através de sua assessoria, disse que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, fez uma "desrespeitosa declaração sobre o Congresso", e que esse tipo de declaração "não contribui para a harmonia constitucional que temos o dever supremo de observar".
Joaquim Barbosa já falou mal dos advogados, de seus colegas ministros, dos deputados e agora dos partidos e de todo o Congresso Nacional, mostrando que não quer harmonia. Quer mesmo é partir para a briga com quem quer que seja.
A fala mais uma vez impensada do presidente do STF fez com que, além do presidente da Câmara, lideranças de partidos também se manifestassem. O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), afirmou que as críticas de Barbosa não contribuem para que o Legislativo melhore sua atuação, enquanto o deputado André Vargas (PT-PR), foi mais direto: "as críticas do presidente do STF Joaquim Barbosa são um desrespeito ao Congresso, instituição na qual todos os integrantes são eleitos pelo voto popular. As declarações só reforçam o que acho dele: que não está preparado para ser ministro, tampouco presidente do Supremo".
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