quinta-feira, 9 de maio de 2013

Greve de fome em Guantânamo

Prisioneiros -muitos inocentes- do governo americano em Guantânamo.
Quanto custa anualmente um preso comum americano? 25 mil dólares, quantia que pode ser considerada até baixa, dentro da realidade americana. Mas um preso internacional encarcerado em Guantânamo, presídio americano em território cubano,  custa aos cofres americanos em torno de 800 mil dólares anuais.
Mas nem esse alto custo, que é um problema a mais na crise econômica dos Estados Unidos, faz com que o presidente Barack Obama cumpra o que prometeu em sua campanha: fechar a prisão de Guantânamo, dando liberdade aos quase 200 prisioneiros, em sua maioria muçulmanos, que padecem como animais em verdadeiras jaulas no presídio da ilha cubana, que é invadida pelos Estados Unidos.
Obama vai empurrando o problema com a barriga, embora o protesto de entidades de direitos humanos do mundo inteiro cobrem uma posição do mandatário americano. 
Dos prisioneiros, pelo menos 100 estão em greve de fome há pelo menos três meses, protestando pelos maus tratos e pela ação nefasta dos carcereiros, que rasgam, cospem, zombam de toda maneira do alcorão, livro que é sagrado pela maioria dos prisioneiros.
A situação de Guantânamo é um calo o sapato de Obama, embora o presidente americano tenha poderes para resolver a situação com uma simples canetada. 
O presidente americano, que tem convivido com malucos que explodem bombas em maratona, sequestradores que agem na impunidade por longos 10 anos e adolescentes viciados em jogos de computadores que saem atirando em escolas e nas ruas, acha bem mais fácil acusar o mundo de terrorista de que resolver um problema que gestores americanos mais antigos criaram, como a prisão de Guantãnamo.
Como a maioria dos políticos, Obama mente para seu povo e para o mundo, e prefere ver prisioneiros, muitos dos quais inocentes, morrerem de fome ou apodrecerem nas masmorras de Guantânamo, de que resolver um problema que é seu. Só seu.

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