sexta-feira, 5 de abril de 2013

Febeapá (ou oportunistas da hora)

Num país em que um propenso candidato a presidente da República, o senador do PSDB Aécio Neves, tucano que foi lançado na política por ser neto de Tancredo Neves, em discurso refere-se ao golpe militar de 64 como "revolução de 64", um extremista de direita, reacionário e explorado dos mais humildes ser lançado também a presidente, como foi ontem o fascistóide Marco Feliciano, não causa nenhuma admiração.
Esse pessoal despreparado, sem vivência nos movimentos populares, que na juventude não fez propaganda em mimeógrafo, não xerocou  jornalzinhos, pregou cartazes nas madrugadas frias, ou melhor, resumindo, que não foi passado "na casca do alho",  por isso não sabe "patavina" do que foi o período mais triste deste país, chegando ao ponto de confundir "ditadura" com revolução, deveria parar de vomitar asneiras e preparar-se melhor para pelo menos falar sobre projetos para o Brasil.
O aloprado playboy tucano até já lançou sua candidatura, no desespero apelou até para o técnico Bernardinho, embora nos bastidores ele próprio saiba que não tem chances de unanimidade nem internamente, ou seja, no tucanato. Sabem por que?  Problema o seguinte: oportunistas tucanos já sentiram que estão no mato sem cachorro, sem candidato e até o principal rival político de Aécio, o eterno candidato José Serra, parece desistiu e já está apoiando o pernambucano do PSB Eduardo Campos, que se diz "cara nova", mas que, mostrando que é a bola da vez do oportunismo (e dos oportunistas), está comprometido politicamente com o ex-comunista vendido Roberto Freire. Égua!
Pois é. É esse pessoalzinho despreparado que quer governar o país que Lula e Dilma consertaram?
Se vivo fosse, Stanislaw Ponte Preta, o Sérgio Porto, diria que os tais empavonados são os mais novos heróis do Febeapá.
Vão ter que ralar muito, viu! 

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