quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dilma: "quem apostou contra quebrou a cara"

Dilma sorri feliz, juntamente com o povo brasileiro

Presidenta Dilma Rousseff ocupou rede de televisão e rádio ontem para anunciar forte redução nas tarifas de energia elétrica e alfinetar a oposição: "Só construiremos um Brasil com a grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos interesses políticos ou pessoais". Segundo ela, "o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem qualquer risco e racionamento no curto e no médio prazo", disse Dilma.
Não é todo dia que um governante pode colocar um sorriso na face para anunciar uma medida eminentemente popular, daquelas capazes de marcar positivamente uma biografia política. Dilma disse que "além de estarmos antecipando a entrada em vigor, estamos dando um índice de redução maior que o previsto e já anunciado", cumprindo uma das principais promessas de sua gestão: a redução do custo da energia elétrica no País, tanto para consumidores residenciais como para os clientes empresariais. "O Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem qualquer risco e racionamento no curto e no médio prazo", garantiu a presidente, dizendo que "as perspectivas são as melhores possíveis no setor elétrico". "Somos um dos poucos países que estão ao mesmo tempo baixando o valor da energia e aumentando a capacidade elétrica", destacando ainda que o governo está baixando os juros, reduzindo os impostos e facilitando o crédito. 
Dilma ressaltou ainda que os investimentos no setor energético permitirão dobrar, em 15 anos, a capacidade instalada de energia elétrica. A presidenta disse ainda que a redução vai permitir a ampliação do investimento, aumentando o emprego e garantindo mais crescimento para o país e bem-estar para os brasileiros. "Temos baixado juros, reduzido impostos, facilitado o crédito e aberto, como nunca, as portas da casa própria para os pobres e para a classe média. Ao mesmo tempo, estamos ampliando o investimento na infraestrutura, na educação e na saúde e nos aproximando do dia em que a miséria estará superada no nosso Brasil". A presidente esclareceu que todos os brasileiros serão beneficiados pela medida, mesmo os atendidos pelas concessionárias que não aderiram ao esforço feito pelo governo federal para a redução da tarifa. "Neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás, pois nosso país avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades. (...) Porque somente construiremos um Brasil com a grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos nossos interesses políticos ou pessoais", finalizou. Processo Após um longo processo de cruzamento de medidas referentes ao setor elétrico, que incluíram a antecipação da renovação de contratos de concessões a geradoras e, também, a recusa das estatais estaduais Cesp (SP), Cemig (MG) e Celpa (PR) em aceitar a proposta federal, o governo conseguiu seu objetivo de reduzir os custos de produção e transmissão. Com isso, as contas de luz de residências e empresas ficarão mais baratas já na próxima fatura. A projeção inicial de redução de até 20% nas tarifas residenciais foi, no final do ano passado, arquivada pelo governo, em razão das recusas das estatais controladas pelos governos de São Paulo, Minas Gerais e Paraná – cada um deles em poder de políticos do PSDB – em participar das renovações propostas. Nos últimos dias, porém, novos cálculos resgataram as expectativas anteriores, chegando até mesmo a ultrapassar aquela marca. Acredita-se agora que as tarifas para empresas poderão cair em até 32%, enquanto as contas das moradias irão girar em torno de 18% menos que as atuais, bem perto da meta de redução de 20%. Insumo presente em toda a base da atividade produtiva, a energia, ao ficar mais barata, poderá alavancar a recuperação da economia sonhada por ela, resumida na frase "um pibão grandão" como desejo para 2013. Um efeito positivo colateral poderá ser o de renovar as condições para mais quedas nas taxas de juros. A aposta é que a redução no chamado Custo Brasil, a ser provocada pela queda nas tarifas de energia, estimule os empresários a elevar investimentos, contratar mão de obra e produzir mais, ganhando até mesmo novas condições para exportar de maneira mais competitiva. Para o pequeno consumidor de energia, categoria na qual se inclui a grande maioria da população, o corte de cerca de 20% nas tarifas residenciais tende a estimular, pela economia no gasto tradicional, mais consumo. Como se sabe, levar as pessoas às compras tem sido a principal razão de ter sido baixadas uma série de medidas macroeconômicas do governo federal nos últimos dois anos. Esse possível ciclo virtuoso tem sido desdenhado pela oposição ao governo. Entre partidos políticos e na maior parte da mídia tradicional se aponta para um desastre. Ali, o entendimento é o de que as tarifas estão sendo forçadas para baixo de maneira artificial, em desacordo com as regras do livre mercado. Fala-se até mesmo na pratica de um sistema que poderia ser chamado de capitalismo de Estado, no qual a administração pública estaria impondo sua vontade pela força de medidas provisórias, decretos e portarias fabricadas em gabinetes de tecnocratas. Ela está podendo até mesmo comemorar projeções otimistas, frente a queda nas tarifas de energia, estampadas em títulos da mídia internacional.
Reconhece-se, em veículos especializados em Economia e Negócios como o Financial Times, que a presidente está realizando um verdadeiro prodígio, cujos resultados poderão ser extremamente positivos para a economia brasileira. No campo político, tanto os otimistas do governo como os céticos da oposição convergem: a redução do custo energético deve somar novos pontos à popularidade recorde de Dilma. Enquanto os governistas já aplaudem a presidenta e os adversários se mordem ou no mínimo se cutucam de raiva, a certeza geral é a de que o pronunciamento de ontem será, goste-se dela ou não, um momento de gala da gestão de Dilma Rousseff na Presidência da República. (Compilação do Blog da Dilma).

5 comentários:

  1. Acabo de remover comentário de um anônimo que por ter suas preferência políticas contrárias, exagerou no mal tratamento à Presidenta Dilma. Como o cidadão não quer se expor, ninguém vai ler seu comentário.

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  2. Doeu foi?? A verdade doeu no puxa saco do governo. A saúde esta um caos no Brasil assim como a infraestrutura. Vai deletar de novo??? Falei alguma mentira???

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    1. Deverias se vestir de homem e assumir o que comentas, idiota! Deves ser um torturador fascista que tem medo de mostrar a lataria suja, apodrecida.

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  3. Dilma a cara de égua que engana os bestas menos eu.

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  4. Vejam o absurdo que acabou de mostrar no SBT: paciente esperando há 5 dias por atendimento em uma poltrona no corredor de um hospital no DF. E outro paciente sangrando tomando soro deitado no chão. É esse o Brasil maravilhoso dito pela presidente????

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