sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Tomara que Picachu seja um novo Marlon!

Não acho que tenha sido um grande negócio para o Paysandu vender Yago Picachu por 700 mil reais. O valor é até alto para nosso futebol, mas o garoto é realmente bom de bola, inclusive, como chamam os conhecedores e envolvidos no esporte bretão: diferenciado.
Pela idade, 20 anos, e pelo que vem mostrando como lateral-artilheiro, Picachu poderia ser vendido por uma quantia bem superior, talvez até mesmo pelo valor de sua rescisão, em torno de 1.2 milhão de reais.
Picachu é um  grande jogador e de futuro
Mas a realidade de nosso futebol -essa frase é quase lugar comum!- praticamente obriga a diretoria do Paysandu a fazer o negócio com investidores. O clube, que agora tem que se preparar para disputar a Série B,  está com salários atrasados,  com um presidente que está prestes a sair e que certamente colocou uma boa quantia de seu patrimônio no time de futebol e, como não sabe se fará seu sucessor, cujo candidato é um político conservador que além de  não ter vivência no futebol, tem contra si a pecha de que deixou a escola de samba que presidiu por muitos anos em situação vexatória, tem que fazer alguma coisa para tentar  livrar parte de seu patrimônio colocado no Clube.
Para isso, Luizomar ganhou o aval do Conselho Deliberativo, que sabe que mesmo que o presidente seja em determinadas ocasiões teimoso, brigão, enjoado e até grosseiro, não pode ser chamado de desonesto e é verdadeiramente um apaixonado pelo Paysandu.
Quer dizer, mesmo achando que Picachu  foi vendido por uma quantia bem inferior ao que realmente vale, para a atual situação em que se encontra o clube e o Luziomar, foi um bom negócio. É importante se saber  se o Paysandu ainda ficou com uma pontinha dos direitos federativos do jogador pois, dos muitos jogadores que surgiram nos últimos anos aqui no Pará, Yago Picachu e o jovem Bartola (esse, vendido a preço de chuchu na feira), são realmente futurosos,  não são fogo de palha como Moisés e outros menos votados que saíram daqui e voltaram poucos meses depois e, ao que parece, desaprenderam tudo que pareciam saber.
O que também é importante saber é qual será o destino de Picachu. Se for para times do interior de S]ao, Rio ou Minas, é preferível ficar por aqui. Pelo menos poderá ser visto na Série B e despontar, como Marlon, que saiu da Tuna para o Remo, foi desprezado pelos azulinos, foi para o Criciuma e deu um show na equipe, que está hoje classificada para a Série A.

2 comentários:

  1. O Portal ORM publicou que o Paysandu receberá cerca de R$326 mil do Santos FC pela negociação do P.H. Ganso. O Santos estaria depositando esse valor na próxima semana. Se o Paysandu receberá, por que a Tuna não recebe também? Será que a Tuna como formador do jogador não tem direito algum sobre essa negociação?
    A Tuna não tem advogado para ver isso? E o presidente não é advogado, então por que não verifica isso?

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    1. Quem tem direito prioritariamente é a Tuna. O Paysandu vem depois. Agora vai do trabalho do presidente, que como advogado deve mexer com o assunto.

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