sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O perigo da eleição no Paysandu

Aviso aso navegantes:
Postei recentemente que a tendência no Paysandu é o candidato da situação,Vítor Cunha, ganhar a eleição que será realizada hoje, a partir das 16 horas.
Minha análise é em cima do conservadorismo que permeia nas agremiações paraenses e, numa eleição que está sendo realizada pela primeira vez pelo processo realmente democrático, não seria muito fácil para o candidato de oposição, Vandick Lima, conseguir apoio dos conselheiros e dos poucos sócios em dia com  clube.
Hoje, quero salientar, já tenho uma posição um pouco diferente. Digamos assim, de repente, pode acontecer o inverso.  Vandick, da "Novos rumos", pode surpreender e ser eleito.
Minha quase mudança de opinião -ou uma incerteza de que a eleição está decidida em prol do candidato de Luiz Omar-, é que vendo o número de votantes me surpreendi. Jamais imaginei que o Paysandu, que não possui sede social em funcionamento, teria mais de 1.100 associados em dias com suas obrigações, ou seja,  aptos para votar.
Então, se não tiver acontecido aquilo que é muito natural (apesar de ilegal) num período eleitoral, que é o grupo da situação chamar os inadimplentes e negociar parte do pagamento de sua dívida e/ou anistiá-los, exigindo com isso a fidelidade do voto,  pode acontecer de a "Novos Rumos" desbancar a "Centenário".
É bem fácil  a "anistia ampla" ter acontecido, porque o grupo situacionista tem acesso a todos os sócios  em dia e inadimplentes e como em eleição existem os assessores  "catitas", muitos que nunca sequer pagaram o clube poderão tranquilamente "ficar em dia".
Este escriba espera que não tenha acontecido essa "patriotada" no Paysandu, e que os aptos para votar sejam associados que pagam religiosamente o clube. Se isso acontecer, podem esperar: Vandick leva e até  fácil, porque tenho conversado com colegas e amigos que torcem pelo clube alviceleste e já deu para sentir que existe um enorme desejo de renovação.
Mas, vale lembrar, se a anistia correu frouxa, vamos respeitar a "surra" que o ex-jogador vai levar. O que será uma pena para quem aposta na renovação.

7 comentários:

  1. O Victor Cunha anistiou muita gente para votar nele. Vai ganhar com a compra de votos. Meu primo que mora no Telégrafo foi anistiado por um emissário dele.

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    1. Ok. Mas no próximo comentário ponha pelo menos seu nome; saia do anonimato.

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  2. Infelizmente a política chegou no nosso futebol. Antes era apenas a abnegação, que alguns dizem que é problema para o futebol. Será que esse caminho que estão dando para o futebol paraense é o correto? Que tal trabalharmos mesclando profissionalismo com abnegação, sem político na parada, a não ser que seja para criar Leis de benefício ao esporte.

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  3. Hoje foi noticiado que o Paysandu era o primeiro clube do Pará a ter eleições diárias. E aquela eleição da Tuna foi o que? A Tuna poderia se manifestar pois pelo que sei a eleição foi direta.

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    1. Sempre é assim. Sempre colocam as grande vitórias para Remo e Paysandu. Infelizmente o que os dois jornais (totalmente comprometidos em suas redações com os dois clubes) não respeitam a Tuna.
      Essa eleição do Paysandu é coisa do Jatene, que quer aumentar o poderio bélico dos tucanos, já que os dois candidatos são políticos profissionais e de direita (o Vitor Cunha de extrema direita) e pouco poderão fazer pelo time bicolor, apesar do Vandick ser menos pior.

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    2. Perdão, mas dizer que Essa eleição é coisa do Jatene é brincadeira. Ele nao precisa aumentar seu poder bélico. Há muito tempo que Wandik sonha ser presidente do PSC e Vitor Cunha foi procurado pelo PSC. Jatene nao precisa disso ate porque nem bicolor ele é. Apesar ser Remista gosto do Wandik pelo trabalho social que ele desenvolve como vereador. Um cara serio e comprometido com seus eleitores

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  4. Acho que o Jatene não tem nada a ver com essa coisa de eleição no Paysandu, nem tão pouco no Remo. O problema ali é o que existe em todos os clubes do Pará, principalmente de Belém, que é a busca do poder! Resolver problemas que é bom, neca neca, como já dizia Jaime Bastos. Uma coisa é certa, quem vencer vai ter dividendos eleitorais no início. Quero ver depois de um ano se as coisas não melhorarem! Outro problema que vejo é o uso de dinheiro público para cobrir rombos feitos por irresponsáveis isentos de punição. é assim que funciona nosso futebol1

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