quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Flávio Araújo pode ser "Dor de Cabeça

Flávio Araújo chega com a humildade dos bons nordestinos. De fala mansa e meio acanhado, Flávio, embora jovem, 49 anos, já demonstrou sua competência nas muitas equipes que dirigiu. O técnico chega não prometendo muito, mas o principal: trabalho e a certeza do comprometimento, "meu e dos meus jogadores" em fazer a torcida remista voltar a sorrir.
E a verdade é que ficou esquisito para os outros dois principais times paraenses engolirem o sucesso do Paysandu. Sem série, Remo e Tuna vão ter que ralar muito para conseguir chegar ao título estadual e disputar a Série D, divisão que na visão deste escriba é o esgoto do futebol brasileiro, embora, infelizmente a maneira única das equipes começarem a luta par chegar a qualquer lugar.
Flávio Araújo diz que não vai trazer jogador no colete, ao contrário dos outros técnicos que por aqui já passaram, que trouxeram jogadores às pencas. "Vou trabalhar de comum acordo com a diretoria, vamos formar o time num consenso", diz, parecendo ter combinado com Albany ou Cabeça o que diria na reportagem. 
Mas se tiver falando a verdade, e trouxer atletas cacifados e com o aval de pelo menos um ou dois diretores de futebol, pode fazer um bom trabalho. Ruim é quando os técnicos chegam aqui e já trazem a tiracolo três, quatro ou cinco jogadores, que na verdade são "peixes" deles.
Mesmo sendo um fã do trabalho de Flávio Araújo, (desde a época em que era técnico do Icasa e tirou o Paysandu da Série B em plena Curuzu), penso que o momento não era para o Remo fazer um investimento desses. Falam que o "Coach" ganhará 60 mil reais mensais. Com um salário desses, de técnico de C ou B, e não estando em nenhum campeonato nacional, qualquer equipe, mesmo com a grande torcida que o Remo tem, vai ter que contratar bons jogadores, jogar muito e se "virar" para pagar salários. Ao técnico e aos atletas.
Penso que, pelo menos "a priori",  Flávio Ara´újo pode ser uma grande dor de cabeça!

12 comentários:

  1. Começou a secar muito cedo espera começar a competição pelo menos. E quem disse que ele ganha 60 mil???? Vc como jornalista deveria verificar melhor sua fonte. E outra: desde quando a tuna é grade??? Já foi agora é mera coadjuvante no parazao.

    Antobio Armando - reduto

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    1. Só sendo artóbio mesmo para achar que o Remo é superior à Tuna. Só em dívidas na Justiça do Trabalho

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    2. "Grade" não seu besta, grande!

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  2. Mas o remo está pagando suas dividas religiosamente. Mas sua AGUIA que esta mais pra frango também deve meu amigo. Tanto que ate aquela carcaça de ônibus que tinha ai foi levada pela justiça. Se preocupe com seu clubinho de Várzea e deixa o Remo trabalhar e que cada um mostre seu melhor no abo q vem

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  3. Penso que a contratação de Flávio Araujo foi boa para o clube. Por se tratar de um técnico em nível nacional e regional e por pensar como deve pensar: contratar jogadores sem empresários e mesclar novos e rodados (não veteranos).
    Quanto a se virar para pagar vale lembrar que os patrocínios do clube são grandes e está prestes a fechar com um novo patrocinador a nível nacional (Netshoes - mesma do Santos e outros clubes do Brasil). Outra coisa certa é que ele não ganha R$ 60 mil e este não é salário de série B, pois série B é de 90 mil pra cima.
    Outra coisa que mata o futebol daqui é jogador dando teco em contratação. Diretor deve gerenciar futebol e contratar aquilo que o jogador pede. Não tem que se meter em escolher jogador, a não ser se a pessoa for muito ligada ao futebol como é o presidente do Sampaio Correa - que vive o futebol. Ali são outros 500. Disse outra coisa que mata porque a primeira é a praga chamada Abnegação. Isso é o atraso do futebol. Futebol profissional deve abolir isso de abnegação. Abolir a ideia que presidente e diretor de futebol de clubes deve ter dinheiro. O que esses cargos precisam não é de gente com dinheiro no bolso e sim idéias na cabeça, isso sim o futebol profissional precisa. O clube fica e os cargos passam, se renovam.
    Flavio Araujo era técnico do Icasa mas não eliminou o PSC na própria Curuzu: eliminou em Juiazeiro pelo placar de 6x2, em 2009, e no Rio Grande do Norte - dirigindo a equipe do América-RN pelo placar de 2x1. Na própria Curuzu o PSC foi eliminado pelo Salgueiro em 2010.

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  4. No post anterior, quis dizer DIRETOR DE FUTEBOL dando teco em contratação - e não jogador como escrevi

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  5. O problema dos clubes do Pará creio que seja a falta de profissionalismo no departamento de futebol, sem excessão nenhuma!
    Infelizmente, não conseguimos nos livrar desse problema crônico. Por termos a falta de planos de ação capazes de conseguir patrocínio fortes e duradouros, ficamos restritos a ação de alguns poucos abnegados, que também por falta de experiência, acabam não resolvendo o problema, limitando-se a prestar algum tipo de auxílio, que até é bem vindo mas não o suficiente.
    Sim ao abnegado, mas não que seja a solução. No máximo é um excelente coadjuvante que poderá colaborar no que for possível.
    O ideal seria passar uma borracha em tudo que temos e zerar todos os pensamento sobre gestão no futebol.
    Os erros do passado mostram os caminhos do futuro!

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    1. O abnegado tem que existir em vários setores, inclusive no futebol. Outra: contratar profissionais de futebol é coisa para time grande, que tem dinheiro. Nessa crise, o Flamengo, o Vasco e o Palmeiras estão afundando.
      Quanto ao anônimo remista dizer que a Tuna também deve, não dá nem para comparar. O atual presidente da Tuna, que deve ter lá seus problemas na Justiça, agiu correto e não contratou nenhum "salvador da pátria" com salários milionários, embora tenha ameaçado trazer Viola e outros pernetas.
      Acho um desrespeito o cara dizer que Remo e Paysandu são times grandes e com isso tentar desmoralizar a Tuna. Um sem o outro, caro anônimo, não é nada. Seria bom os três subirem. Grandes em que? Em títulos nacionais?, a Tuna tem igual ao Paysandu e mais que o Remo. Em história a Tuna é bonita também. Então temos que parar com essa palhaçada de criticar ofendendo, tentando desmoralizar. A critica é democrática. Temos que ser dignos e discutir as coisas com seriedade e mesmo que por acaso erremos, temos que mostrar a cara e a humildade.
      Finalizando: acho que o Remo -como já citei- tem um grande patrimônio -que é sua torcida. Mas atualmente está mais pra lá do que pra cá. Perdeu o último titulo dentro de seus domínos, com um t´[ecnco falastrão e de fora. Já o Paysandu está nessa graças ao Águia que lhe empurrou pra cima. A declaração do Vanderson, que não quer ser campeão, mostra o quanto eles próprios -jogadores- se sentem fracos, sem o talento suficiente para enfrentar uma boa equipe até da Série C. Aliás, coisa que o Icasa não é.
      Espero que a equipe -para o bem de nosso futebol- em 2013 faça um bom time e não seja motivo de chacota na Série B. Vou torcer pelo sucesso deles.
      No mais, as críticas que faço a Remo, Tuna e Paysandu, penso, surtiram efeito. Ninguém nunca defendeu mais os atletas e técnicos locais do que este escriba. E foi o que deu certo no Paysandu:t´[ecnicolocal e a maioria dos jogadores também.
      Sobre o Flávio Araújo e o Remo, acho -isso a meu ver- mesmo que seu salário não seja 60 mil, primeiro o Remo teria que ver seu orçamento para o próximo anos, pois um bom técnico quer bons jogadores, e isso requer muita grana. Depois é tratar de eleger um presidente democraticamente e não "indiretamente" colocar pessoas que já mostraram que não conhecem nada de administração como Levy, Cabeça, Klautau e outros. Gerenciar -até uma taberna- requer conhecimento, abnegação, jogo de cintura e seriedade.

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  6. Talvez a receita de mesclar profissionalismo com abnegação seja um antidoto temporário mas necessário para o nosso atual futebol.
    A história nos diz que quando a Tuna teve suas maiores conquistas, seja no futebol, nos esportes amadores ou no quadro social, foi justamente quando tinha em seu quadro de associados grandes abnegados ligados à comunidade, que de alguma forma traziam apoio financeiro pessoalmente ou através das empresas que tinham influência ou ocupavam postos de destaque.
    Infelizmente, mesmo ainda tendo alguns bons e fieis abnegados, parece que aquela época de ouro não volta mais. Se assim for, então precisamos com urgência nos modernizar e buscar alternativas administrativas, econômicas e políticas para recuperarmos o posto de grande clube do Pará. Não estamos aqui para atacar e nem receber ataque de quem quer que seja.
    Enquanto ficarmos esticando o cabo da harmonia em extremidades opostas, os problemas do clube só tendem a piorar. Por que não cultivarmos a união, ao invés do ódio e da revanche? Enganam-se aqueles que se acham vencedores, pois no fundo não existem vencedores onde não há união. Nesse caso, o único prejudicado é o clube!

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    1. Por isso que embora alguns chatinhos não acreditem ssou torcedor "sadio" da Tuna e em qualquer situação, sou Remo e Paysandu contra equipes de fora. É mina dignidade, meu jeito de amar o futebol paraense e torcer pelo sucesso dele.

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  7. A minha opnião amigo Von é uma: Em futebol PROFISSIONAL não existe abnegação. O próprio nome diz: Profissionalismo é tudo

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