quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A escalada da violência em Belém

Manchete dos dois principais jornais paraenses, a violência no Estado do Pará e, principalmente, na capital, Belém, já está passando dos limites. 
Crianças, jovens e adultos são assaltados, violentados e assassinados com uma frequência nunca vista em nossa capital. Um dos jornais usou a manchete "Faroeste caboclo", bem ao estilo dos pergaminhos usados no Velho Oeste americano, onde se matava por brincadeira -como anda hoje se faz na terra de Tio Sam.
A situação chegou ao caos, ao limite. Um homem foi assassinado brutalmente em plena Duque de Caxias. Era sábado, pouco mais de meio-dia, com um movimento grande de carros e pessoas. Uma mulher foi assassinada em sua própria casa. Filha e genro são acusados de participarem, ou melhor, de terem dado "a parada" aos assassinos, por conta de uma possível quantia que receberiam após a morte da senhora.
Um dos jornais de circulação diária em sua manchete afirma que nas últimas 20 horas 20 pessoas foram mortas. Onde já se viu uma coisa dessas? Faz medo até a pessoa sair nas ruas, pois nos sinas os assaltantes estão á espreita, sempre esperando um vacilo de uma janela de carro aberta ou um horário que possa "viabilizar" um assalto ou coisa pior.
O governador já disse que aparelhou as policias civil e militar. Aumentou os salários dos profissionais da segurança. Mas nada disso coibiu o crime. A diminição da criminalidade só diminuiu na prancheta do Secretário. Ao vivo, como diria o poeta, é muito pior.
Será que a volta das velhas duplas de "Cosme e Damião" na frente das escolas, nas ruas mais movimentadas, nas praças, enfim, em determinados lugares, ou seja, um policiamento mais ostensivo nos bairros, coincidindo com a retirada de "cheira colas", vadios, assaltantes mirins, todo tipo de desocupados de logradouros públicos, não daria mais um pouco de confiança às pessoas?
É necessário que os estudos sociológicos saiam dos gabinetes. Que as cabeças pensantes que trabalham com segurança pública ponham em prática o que pode salvar nossa população da situação de caos que está vivendo. Antes que seja tarde.

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