Coisas do futebol

Em futebol a gente vê cada coisa coisa que não dá para acreditar. Por exemplo: os resultados do meio de semana do Brasileirão. Onde já se viu uma equipe como o Santos, jogando em casa, perder para o fraco Bahia, que desde que começou o Campeonato está na rabeira, sempre entre os cinco piores times?  E o Palmeiras, mesmo que estivesse sem boa parte dos titulares e o técnico seja o INCOMPETENTE  (com letras maíúsculas) Felipão, perder de 3 a 0 para a Portuguesa? Realmente, não dá para entender.

Mas ainda pior é a situação de Flamengo e Botafogo, duas históricas agremiações brasileiras. O empate de ontem do Mais Querido com o Sport Recife (sem querer tirar méritos da equipe pernambucana), que está na zona de rebaixamento e é uma das equipes que menos pontuou no Brasileirão, foi uma vergonha. Primeiro porque o Flamengo jogou em casa, com apoio de sua torcida. Segundo que time p or time, o Flamengo é bem superior e estava completo. Na verdade dá para ficar se perguntando qual é realmente o grande problema do rubro negro carioca. Quando se pensa que o time vai deslanchar, ele vacila.

Sobre a situação do Botafogo, que fechou com "chave de ouro" os problemas da 20ª rodada foi talvez o pior de todos os problemas, apesar de haver uma certa explicação. O alvinegro perdeu de 4 a 0 para o São Paulo. A explicação (que não convence a todos) é que o Botafogo jogou fora de casa e estava sem sete titulares. Tudo bem, tem, até sentido, mas 4 a 0 é vergonhoso. Um time com o histórico do Botafogo ser goleado impiedosamente, em qualquer situação é ruim. Para o técnico Oswaldo de Oliveira, um dos melhores que temos, além de experiente e um excelente caráter, a situação ficou péssima. Fontes do Clube já acham até  que está na hora de mudar a Comissão Técnica.

O futebol é assim. Tem surpresas, às vezes bem desagradáveis. Para as equipes acima foi um meio de semana pesado, onde a zebra rondou solta. Só resta agora trabalhar para que os resultados da próxima rodada façam a torcida esquecer os resultados do meio de semana.