A vaga da Copa do Brasil é da Tuna. Mas ficar esperto e tomar açaí não faz mal a ninguém

Acompanhei a divulgação das mudanças da Copa do Brasil de 2013 através do site da CBF, que tenho hábito de ver pelo menos duas vezes por semana. Na minha modesta análise, tudo leva a crer que com o aumento do número de vagas que o Pará teve, graças ao ranking da FPF e de nossos clubes, a vaga destinada à quarta equipe, pelo ranking, pertence de fato e de direito à Tuna Lusos Brasileira. E se é válido para 2013, já está tudo mais ou menos definido

Não é a questão da paixão, que inegavelmente ela existe (e a melhor coisa do mundo é ser ou estar apaixonado!), mas é que pelo ranking da CBF, que é o critério que segundo a madrasta, será adotado, os times do Pará que têm ranking são Clube do Remo -27º; Paysandu - 31º e Tuna Luso Brasileira -53º. Então, pela lógica, as vagas serão do Cametá, que é o Campeão; do Remo, que é vice Campeão; do Paysandu e da Tuna, que são respectivamente os mais ranqueados.

Mesmo que o Águia de Marabá tenha feito uma boa campanha,  a equipe de Marabá nem aparece no ranking da CBF, Depois da Tuna, quem está em melhor situação na escala da "madrasta" é o São Raimundo, em 204º lugar.

Infelizmente o futebol é um negócio. E agora com essa decisão da CBF, seria de fundamental importância que os próceres cruz maltinos se empenhassem para conseguir de fato o que lhe é de direito. É agir,  lutar para que a vagada Copa do Brasil seja da Tuna, não cedendo, se por acaso alguns "experts" da FPF tentarem mudar o curso da história.

Como a Tuna hoje está com sua direção muito complicada, já que o presidente estava licenciado, o vice também e quem estava respondendo pela presidência era o Diretor Administrativo, Charles Tuma (embora os boatos são de que o presidente voltaria agora no principio do mês) ninguém sabe se haverá empenho para que se concretize a participação cruzmaltina no importante torneio nacional.

A nós, cruzmaltinos, só resta torcer e esperar pelo desfecho. Mas é importante que fiquemos vigilantes, observando os passos de todos, inclusive da própria FPF. Afinal, futebol, como tivemos oportunidade de ver recentemente, é negócio. E nessa história de comprar e vender vagas, tudo é possível.