quinta-feira, 31 de maio de 2012

Brasil de Mano venceu bem. E convenceu

A vitoria do Brasil ontem sobre o selecionado americano foi fácil. Muito fácil. Mas não poderia ser diferente. O adversário  da equipe verde e amarela,  que encantou a alguns com cinco vitórias sobre equipes fracas, não teria como segurar um  time que tem estrelas como Sandro, Rômulo, Oscar, Neymar, Damião, Hulk (jogou regular as duas partidas)  e Pato, que ontem se movimentou bem e conseguiu fazer um gol.
Agora é só Mano Menezes, dentro de sua percepção de conhecimento técnico, analisar quem é quem e formar uma boa equipe para as olimpíadas, com jogadores de categoria, se possível todos jovens, mas no último caso enxertando com os de "maior idade" como a Fifa estabelece.
Gostei da movimentação do time de Mano. Da defesa, com um destaque especial para o goleiro santista Rafael, que mostrou porque é titular da melhor equipe do Brasil. Jovem, com apenas 22 anos, Rafael não mostrou o temor que muitos usam preconceituosamente de "peso da camisa" e outras baboseiras. Jogou como se estivesse jogando uma pelada com amigos. Seguro, objetivo, mandando ver, sem ligar para o adversário,  como os grandes e experientes goleiros sempre fazem.
A perfeita atuação de Neymar não me surpreendeu. Foi outro que jogou por terra o caduco estigma de "jogador de clube e jogador de seleção", que alguns fracos de cabeça quiseram colocar em Zico -e em quase toda a sua geração de craques de ouro- por este não ter ganho uma Copa do Mundo. Pode isso?
Neymar não foi tão afoito como no Santos. Talvez tenha recebido orientação para evitar o excesso de dribles e a possível provocação nos ânimos dos americanos.
Foi um bom jogo, onde deu a lógica. O melhor futebol do mundo venceu. E o mais importante. Convenceu. Pelo menos por ora.

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