Foi-se o tempo em que um jogo como este de hoje, Tuna e Paysandu, era clássico. Infelizmente a má fase do futebol paraense, em que as equipes do interior é quem estão dando as cartas, mostra a triste realidade: Tuna e Paysandu são as duas piores equipes do Segundo Turno.
O que se pode esperar de um jogo desses? Claro que não se espera jamais um espetáculo, já que a Tuna está com um time de regular para baixo, com um elenco pequeno e que infelizmente fez poucas contratações, quase nenhuma de peso. Seu técnico, Fernando Silva, tem uma bom histórico como preparador físico do adversário cruzmaltino de hoje, o Paysandu, mas como técnico não tem experiência profissional que faça com que se espere uma equipe com um esquema tático eficiente, capaz de neutralizar os atacantes bicolores e proporcionar uma eficiência para o meio de campo e ataque cruzmaltino.
Mas isso já era esperado. Desde o início do ano, quando inocentes torcedores esperavam que fosse formada uma equipe competitiva -já que a promessa era para isso- e já no meio da Primeira Fase notou-se que não havia nada de novo no "front" cruzmaltino, sentiu-se que seria mais uma ano de tristeza, de lamentações. E é o que estamos presenciando.
Mas é importante que se diga, que mesmo com todos esses problemas, nada consegue tirar o estímulo do torcedor cruzmaltino. Ele, mesmo assim, vai a campo, grita luta, sofre mas está lá, sempre dando uma força moral à equipe.
O ruim mesmo é o dia e o horário do jogo. Uma maldade para os jogadores, mas muito mais para os torcedores. Sabe lá o que é se largar 3 horas da tarde, com sol alto ou talvez numa chuva torrencial, para o Mangueirão? É o nosso destino, caro companheiro cruzmaltino. Seja lá o que Deus quiser. Vamos lá. Vencer ou aumentar nosso sofrimento.
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