quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Dirigente do Santos critica postura de assessores de Ganso

Ganso, com sua mãe
O diretor de futebol do Santos, Pedro Luiz Nunes, disse hoje pela manhã, que o clube ainda não recebeu nenhuma notificação por parte do jogador paraense Paulo Henrique Ganso para cobrir no prazo de 10 dias a oferta do DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, pelos 10% dos direitos do meia. Mais do que isso, Luiz Nunes criticou o estafe do atleta pelo fato de sempre o mesmo estar envolvido em polêmicas às vésperas de momentos importantes.
Paulo Henrique Ganso, que no momento curte férias em Belém, inclusive se apresenta hoje em jogo festivo com outros atletas paraenses, até o presente não deu nenhuma declaração sobre a perlenga com seu time.
Demonstrando até uma certa irritação, o dirigente santista com as perguntas, Pedro Nunes foi mais além: "Eu até agora não tive o conhecimento desta notificação, então não posso me manifestar a respeito. Assim que eu tiver, iremos sentar e discutir o próximo passo", disse o dirigente em entrevista à rádio Estadão ESPN. Ganso já aceitou a oferta dos investidores, mas, segundo Tiago Ferro, do DIS, ele decidiu fazer a "gentileza" de dar ao clube a opção de cobrir a proposta.
Quem obtiver os 10% dos direitos terá a prioridade de decidir o futuro do meia e até dar a palavra final em uma possível negociação, já que o Santos detém 45%, enquanto o DIS tem outros 45%. Questionado sobre a diferença de relacionamento existente entre clube e Ganso na comparação com Neymar, Pedro Luiz Nunes culpou as pessoas que cuidam da carreira do meia.
"Essa pergunta precisa ser feita aos procuradores do atleta. A gente não consegue entender como um jogador com a categoria do Paulo, com a capacidade técnica dele, consegue periodicamente se envolver neste tipo de polêmica, invariavelmente às vésperas de uma decisão. A gente não consegue entender a origem disso e no que isso pode agregar ao atleta", disparou.
Nunes também preferiu não confirmar se o Santos, recebendo a notificação, comprará os 10% dos direitos. "Essa é uma pergunta que tem que ser respondida com muita serenidade e avaliação do cenário como um todo. Primeiro temos que ter certeza que esta oferta foi feita, e para isso temos que ter tudo documentado", disse.
Na sequência, voltou a centrar suas palavras contra as pessoas que tomam conta da carreira de Ganso. "Desde o ano passado os procuradores bateram o mercado tentando vendê-lo em todos os campos da Europa e até em clubes brasileiros. Não conseguiram viabilizar e não apareceu ao Santos nenhuma proposta pelo atleta",disse.

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