quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

66 jornalistas morreram em 2011, segundo a ONG "Repórteres Sem Fronteiras"


Um total de 66 jornalistas foram mortos no mundo todo em 2011, boa parte deles quando cobriam as revoluções árabes, o tráfico de drogas e a criminalidade no México e os distúrbios políticos no Paquistão, disse a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
O Paquistão, pelo segundo ano consecutivo,  foi o país mais perigoso para o exercício do jornalismo, com 10 profissionais mortos. No Oriente Médio, principalmente pelos muitos distúrbios acontecidos, o número de jornalistas mortos dobrou neste ano, chegando a 20, e a América Latina teve também um número semelhante de mortos, segundo a RSF, que tem sede em Paris.
Cerca de 1.044 jornalistas foram presos neste ano - quase o dobro do número de 2010. A quantidade se deve principalmente à Primavera Árabe, mas também a protestos nas ruas de países como Grécia, Belarus, Uganda, Chile e Estados Unidos.
"Da praça Tahrir, no Cairo, a Khuzdar, no sudoeste do Paquistão, de Mogadíscio às cidades das Filipinas, o risco de trabalhar como jornalista em épocas de instabilidade política foi salientado mais do que nunca em 2011", disse a RSF.
Muitos profissionais da Imprensa também foram presos em 2011, sendo China, Irã e Eritréia os países com mais jornalistas impedidos de exercer suas atividades, disse a ONG, sem citar números nesse quesito.
O ano de 2011 superou o ano passado em número de profissionais da Imprensa mortos. Em 2010,  foram  57 jornalistas mortos no exercício da profissão. 
Na última década, o pior ano para a imprensa foi 2007, quando aconteceu a guerra do Iraque, que  contribuiu para um total mundial de 87 jornalistas mortos.

6 comentários:

  1. gostaria de ver o senhor falando sobre a morte do ditador da Coréia do Norte o Kim Jon Il

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  2. Vejo a situação da Coréia do Norte e até de Kin Jon II complicada até para quem é admirador do sistema comunista ou socialista. Um regime muito fechado, onde nós sabemos pouca coisa através da Imprensa, que infelizmente só mostra o lado ruim, por ser muito comprometida com o sistema capitalista. Tenho alguns companheiros no PT e no PC do B que possuem escritos sobre a Coréia, desde o avô do do futuro mandatário. Vou procurar saber algo mais profundo, embora minha opinião pessoal seja completamente diferente do que a Grande Imprensa mostra. Não Acho Kin Jon ditador e não acredito -como nunca acreditei no que diziam de Saddam Hussein- que tenha morto inocentes tampouco tenha poderio de oito bombas
    atômicas como os EUA divulgam terrorísticamente.
    Um forte abraço.

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  3. o PC do B mandou uma carta de admiração e respeito ao Kim Jon,pelo que a gente percebe não é tão admiravel assim o ditador;mas numa coisa o senhor tem razão essas empresas de comunicação são comprometidas com o sistema capitalista portanto jamais vão mostrar a realidade.

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  4. Vide o livro do Amaury Júnior, mostrando a podridão que foi o governo do FHC e do Serra. A Imprensa, infelizmente, não divulga nada.

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  5. esse livro tá a venda aqui nas livrarias de Belém ?

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  6. Estou lendo. Ganhei de meu filho que reside em Brasília. É espetacular e acaba, de vez, com a aquela historieta de que "O Lula continuou o que FHC fez". O que o FHC e o Aerra fizeram foi privatizar e ganhar grana alta com isso.

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