sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Entre tapas e beijos

A decisão entre América e Paysandu domingo, que levará o time do Rio Grande do Norte ou o paraense à Série B, está deixando torcedores da equipe da Curuzu com os nervos à flor da pele. Com pouco tempo, mas o suficiente para ouvir alguns torcedores da equipe paraense,  pude concluir que a maioria não confia no time.
Pato Rouco, conhecido taxista do Comércio é um deles.  "Doente" pelo Paysandu,  Pato Rouco há dias vem esboçando uma tristeza em seu semblante. Fala pouco, quase não sorri, o alegre e brincalhão taxista de outrora não é mais o mesmo. Incrível, mas a situação piorou mais de poucos dias para cá. Tudo depois do jogo de domingo, quando o Paysandu jogando em casa contra o Luverdense fez um primeiro tempo até  regular, mas um segundo péssimo, quase deixando a cansada equipe do Mato Grosso chegar ao empate.
"Égua, bicho, sei não, mas não estou confiando no Paysandu. Principalmente depois do que vi domingo. O time parece que queria entregar o jogo. Esse Rafael Oliveira, que acho um dos melhores e mais esforçados jogadores do Paysandu, não fez nada e perdia bolas fáceis para o adversário. Se domingo jogar fora como jogou aqui, pode esperar. É peia na certa", profetiza um Pato Rouco ao que parece de toalha jogada.
Já Lineu, torcedor que anda com um medalhão de prata gigante com o escudo do Paysandu pendurado no peito, estava até confiante no time, mas com a história de salários atrasados e a discussão sobre se vai sair "bicho" ou não, diz que tem certeza de que o bicho vai pegar: o Paysandu não vai classificar.
"Já vi esse filme antes. Lembra do salgueiro? O Sandro sabe bem da história. Rapaz, sei não, mas acho difícil Série B esse ano", garante Lineu.
A verdade é que time por time América e Paysandu estão mais ou menos nivelados. Resta saber se os jogadores do  América estão com seus salários pagos e se existe promessa de "bicho" por lá. Falecido dirigente do Paysandu dizia  que "forças ocultas", nessas horas, agem no futebol. Particularmente, o escriba é de opinião que a maior "força oculta" que existe é uma boa "injeção de dinheiro": pagar os salários e talvez até numa promessa (séria) de "bicho". Afinal, a Série B é a "porta da elite" do futebol. Um investimentozinho maior nessas horas decisivas é, com certeza, muito importante. E não precisa nem vitória, até um empate ajuda o pessoal do Paysandu a ter uma alegriazinha!

Um comentário:

  1. só que não houve pagamento e o papãozinho sifu. E eu acho é pouco.

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