sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Paysandu se vencer amanhã estará praticamente na Série B

Uma vitória frente o CRB amanhã praticamente coloca o Paysandu deixa na porta de entrada do Brasileiro da Série B. A equipe comandada por Edson Gaúcho conseguiu em duas partidas mostrar uma evolução que não mostrou em mais de dois meses de trabalho sob o comando do pernambucano Roberto Fernandes. Então, juntando o crescimento do clube com a sorte que vem batendo sucessivamente à sua porta (dois empates do CRB e um empate do Rio Branco), basta que os bicolores ganhem a partida de amanhã e com mais uma vitória ou até dois empates garante a vaga para a sonhada ascensão à Série B.
A conta não é complicada de ser feita Nessa fase, cada equipe joga seis vezes, três fora e três dentro de casa. Com o jogo de amanhã, o bicolor da Curuzu completa seu terceiro compromisso e, se conseguir vencer soma 9 pontos, ficará ainda mais isolada no Grupo E.
Nos outro jogo de seu grupo, América de Natal e Rio Branco, qualquer resultado será indiferente para a equipe de Gaúcho.  Cada uma das equipes -América e Rio Branco- está com apenas um pontinho. Se der empate ficarão abraçados e certamente chorando. Se um dos dois vencer ficará em segundo lugar. Isso na hipótese da vitória sobre o Clube de Regatas Brasil.
Acho que o Paysandu nunca  esteve tão perto de subir para a Série D. Nem na época da histórica derrota (sempre eu falo nela, não é?) para o Salgueiro. É que agora os bicolores, depois desse compromisso fora com o CRB, terão dois compromissos em casa e somente mais uma partida fora. E nos jogo de Belém, o Paysandu vai jogar com apoio total de sua torcida, no Mangueirão. Felizmente também a diretoria tirou aquela idéia ultrapasada de que teria que jogar na Curuzu. Futebol bom  pode ser bem melhor num campo de qualidade, com um público mais bem acomodado, tranquilo.
Gaúcho mudou o Paysandu.
Com a ausência do artilheiro Rafael Oliveira, Gaúcho vai colocar Robinho ao lado de Josiel (que cara insistente, meu!). Não gosto dessa mudança. Robinho é meia, não é centro avante. Gaúcho poderia entrar até com Éliton ou com o veterano Zé Augusto ao lado de Josiel, e se não desse certo, no segundo tempo tentaria outro sistema. Mas Robinho é bem melhor ao lado de Juliano no meio de campo. Não produz bem na frente. Ele rende bem melhor como terceiro homem avançado, aquele que combate, rouba bola, mas de repente avança, pois está sempre pronto para o rebote, embora na prática seja  um grande construtor de jogadas, um distribuidor de bolas que está sempre presente para fazer gol. Para isso ele tem três coisas importantes: talento, velocidade e juventude.

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