segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Paysandu à beira de um ataque de nervos!

Edson é metido a Felipão.
A derrota do Paysandu ontem por 1 a 0 para o CRB, a segunda para a mesma equipe em uma semana, além de provocar a queda do técnico Edson Gaúcho, praticamente tirou a oportunidade da equipe bicolor chegar à sonhada Série B. Quem trabalha com futebol sabe que dentre muitas máximas que existem, tem  uma que diz que "em casa não se pode perder jogo. Sequer empatar". E o Paysandu perdeu, portanto não fez o "dever de casa".
A problemática bicolor começou com a decisão do pleno do STJD em tirar o Rio Branco  da Série C e trazer de volta o Luverdense. Isso mexeu, é bastante notório, com toda a estrutura do Paysandu: da diretoria à Comissão Técnica, chegando até aos jogadores. Todos viram, de um minuto para outro, uma mudança radical na possibilidade de ascensão da equipe, que de seis pontos que tinha,  perdeu três, sem contar com o enorme prejuízo que teve com a viagem e estadia em Rio Branco, no Acre, a equipe que foi desclassificada.
Desde que a notícia chegou, no meio da semana passada,  a coisa começou a esquentar nas hostes bicolores. O treinador Edson Gaúcho, que sentia a possíbilidade  de seu time subir,  viu de um dia para outro,  as coisas mudarem e a chance de ascensão praticamente cair por terra. Isso, certamente o deixou nervoso,  e preocupado com a equipe que botaria em campo contra o  CRB.  Também vazou na Imprensa que que Gaúcho havia discutido com alguns jogadores, principalmente Wagner,  Sandro e Zé Augusto, os dois últimos,"queridinhos da torcida", e também os mais veteranos, ambos perto dos 40 anos. Ontem, os dois, Zé Augusto e Sandro, não foram sequer relacionados para o banco. Mas Gaúcho, parecendo querer "arengar" com a dupla, levou Vanderson, outro veterano, e como titular.
Edson Gaúcho tem um estilo meio a la Felipão. É meio grosso, "é mais ele", grita muito e tem fama de também não ser muito simpático com jogadores e nem com funcionários.
O técnico errou quando discutiu com jogadores. Pelo que se entende, perdeu o comando, se é que um dia teve. Sobre  a equipe que mandou a campo ontem, mais uma vez com o atacante Josiel e sem os dois principais jogadores da equipe, Thiago Potiguar e Héliton, juntamente com Robinho, Edson errou mais uma vez. Preferiu exercer  sua vaidade, fazer suas vontades, preterindo o que necessitava  o Paysandu, pois no primeiro tempo de ontem, foi visível que os bicolores deveram  à sua torcida. Porém, com a entrada de Potiguar e Héliton, o time melhorou 100 por cento. Mesmo com o gol que tomou logo no início da segunda etapa, não se entregou. Foi até o fim em cima do CRB, que se fechou na defesa, ficando aproveitando só os contra ataques e conseguiu a vitória.
O Paysandu perdeu. Até o técnico.  Mas a história poderia ter sido diferente se os dois atletas -Potiguar e Héliton-  estivessem  em campo no primeiro tempo. Talvez Gaúcho pense até de outra maneira, mas qualquer equipe que joga em casa, necessitando vencer, tem que entrar decisiva. Com um time  montado para a ganhar, fazer logo um gol ou mais. Como vem entrando nas ultimas partidas, fica difícil o Paysandu chegar lá. Robinho, Héliton e Thiago Potiguar têm vaga de titular na equipe. Se Gaúcho ou qualquer outro técnico não vê isso, é outra história.
Agora o item classificação é bem mais difícil, ela ficou  complicadíssima. Só resta ao time bicolor uma partida em casa, contra o Luverdense. As outras duas são fora, bem mais difícil de ganhar, mesmo porque nem em casa as coisas estão acontecendo. O novo técnico que assumir, pode ser local ou de fora, vai ter muito trabalho. Primeiro para apagar o fogo dos veteranos Zé Augusto e  Sandro. Depois para salvar uma equipe que na semana passada estava à beira da classificação, mas que agora está igual a seu presidente: à beira de  um ataque de nervos.

3 comentários:

  1. Édson Gaucho está é certo. pode ser estilo Felipão ou qualquer que seja. Só não pode é ser refem de jogador, ainda mais de jogador desagrupador como existe no PSC. Sandro continua aprontando e entra técnico sai técnico e ele mandando no clube. Nunca vi isso. Lembram do ano passado contra o Salgueiro? Quem foi contra a premiação do grupo? E este ano, quem está fazendo panela na Curuzú?
    Édson Gaucho está de parabéns por não compactuar com esse tipo de jogadores. E falou a verdade que muitos, principalmente a imprensa não dizem. "O PSC precisa se profissionalizar". Toma-te!!!
    E outra. O PSC se julga a fiel, que colocaria 40 mil no mangueirão. Meus amigos, só quem colocou mais de 40 mil em série C foi o Leão em 2005 (média de 40 mil por jogo) E não venham me dizer que foi graças ao Governo que comprou ingressos e distribuiu em secretarias, pois em todos os jogos que eu fui eu comprei o ingresso na sede do clube e no Baenão.
    Edson Gaucho também soltou outra verdade que muitos teimam em não divulgar. A famosa frase do poeta Vampeta está acontecendo na Curuzú: A diretoria faz que paga e os jogadores fazem que jogam.
    Para quem já estava classificado para a série B........

    LUIZ PAULO PINA

    ResponderExcluir
  2. Não gosto muito do estilo dele, muito grosso, e isso não é legal. Mas o falou foi certo. Só acho que ele perdeu em entrar em discussão com jogadores. Ele é a auoridade. Nem o presidente pode mandar na equipe. Só que como técnico enjoou de fazer bobagem. Quem não quer um Robinho, um Potiguar e um Héliotn ((que o Remo perdeu de graça) em sua equipe?
    O moral dos dois -Remo e Paysandu- é discutível. Ambos estão com salários atrasados, o Paysandu mais que o Remo; mas são daqueles que comem pescada gó e arrotam caviar. O Luizomar tem que ser mais humilde interferir menos na equipe.
    Sobre o Sandro, que é reincidente desde a última "liquidação" contra o Salgueiro, e o Zé Augusto, como coloquei na postagem, já passaram. Têm mais é que ser dispensados ou treinar uma escolinha por lá.

    ResponderExcluir