segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A FPF e a triste sina de nosso futebol

Na partida entre Tuna Luso Brasileira e Bragantino ontem, mais uma vez a FPF mostrou o quanto não valoriza as partidas da Primeira Fase do Campeonato Paraense..
A partida já havia sido iniciada e a ambulância e a polícia ainda não haviam chegado. Minutos depois do inicio é que chegaram, PM e ambulância. O pior: somente dois policiais faziam a segurança de quase mil torcedores. É humanamente inviável. Num pequeno incidente em que torcedores do Bragantino tentaram tumultuar batendo com instrumentos no alambrado, tentando pular e agredir o bandeirinha, os policiais pouco fizeram. Alguns dos torcedores bragantinos mais agressivos e até embriagados que vieram com uma charanga, faziam gestos obscenos para a torcida cruzmaltina e na hora da expulsão do jogador Lucas, fizeram um bloco para provocar a torcida lusa, sem que os dois únicos homens da lei fizessem qualquer menção de puni-los.
Temendo o pior, torcedores da Tuna chamaram os dois policiais que timidamente foram perto dos jogadores e demonstrando medo de se aproximar, trataram de comunicar com seus superiores pedindo reforços. Uma tristeza, para não usar outra palavra.
Outro problema é a questão do árbitro Cláudio Lima, totalmente perdido na partida. Parava o jogo a todo instante, discutia com jogadores do Bragantino e com isso  prejudicou demais as duas equipes., principalmente a Tuna. Lima mostrou muita inexperiência para trabalhar em partidas do Campeonato Paraense.
Somando toda a problemática, e somente de uma partida, a que presenciamos entre Tuna e Bragantino, dá para se imaginar que para a FPF o ideal seria  que só existissem Remo e Paysandu. As outras equipes, ao que parece, não são  parte do futebol paraense, e talvez  não devessem , na visão da "madrasta", fazer parte da elite do nosso futebol, tão ruim  é o tratamento que ela dá a esses clubes.
A FPF precisa urgente de uma mudança. É importante que pessoas interessadas na melhoria do futebol paraense pensem na hipótese de inicialmente mudar o item do estatuto da mentora do nosso futebol  para que não haja mais que uma reeleição da diretoria, pois com a "eternização" do presidente, vira ditadura, podendo o ditador fazer o que bem entende, como acontece agora quando a FPF faz um campeonato somente com oito clubes, o acesso da primeira fase de apenas dois clubes e claramente demonstra não ter a preocupação em renovar o quadro de árbitros, que deve ter pessoas qualificadas e comprometidas com o sucesso do futebol paraense.

2 comentários:

  1. Sei que em caso de competição nacional o clube mandante deve solicitar policiamento e ambulância, via ofício. Não sei no caso de jogo estadual, porém, fica o exemplo e a dica de no próximo jogo a Tuna se antecipar da FPF.

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  2. O Campeonato é "promovido" pela FPF, então...

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