quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sobre gorjetas aos garçons e "couver"

Quem frequenta barzinho ou boteco sabe que garçon é bicho danado por 10 por cento. Sabe também que mesmo sendo ilegal, existem bares que cobram os 10 por cento, o couver artístico quando tem música ao vivo, e a grana nunca chega aos garçons e só uma parte vai para para os cantores. É a jogada que alguns donos de bares e restaurantes sempre usaram e acredito que nunca vai mudar, porque os garçons não têm coragem de reclamar, e se o cliente não quer pagar, pode criar  uma situação constrangedora, até com a presença do gerente, a velha "saia justa".
Frequento barzinhos e sei como é a vida de garçon e de cantor da noite. Alguns artistas cantam três ou quatro horas seguidas para ganhar a "merreca" de 200, 150 e até 100 reais. A lei que determina a ilegalidade do pagamento dos 10 por cento, penso, é antiga. Só que não funciona para os grandes bares e restaurantes,principalmente, pois nestes lugares a conta já vem  incluindo a chamada comissão do garçon.
Sou a favor do pagamento tanto dos 10 por cento da conta como do couver artístico. Mas defendo que os  garçons façam jus à gorjeta  e que valores sejam rateados entre eles e os cozinheiros, que representam o sucesso de quem trabalha num Bar ou Restaurante. Quanto ao couver, deve haver um critério de cobrança, tipo por mesa. Acho complicada a cobrança individual e alta, como acontece em alguns lugares. Por mesa tem uma melhor funcionalidade, além de ser  mais democrática.

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