segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Liberdade de imprensa e golpismo

Liberdade de imprensa é uma coisa. Jornais e revistas serem partidários de golpismo, é outra. Quando se enxerga que o papel da imprensa está sendo invertido, quando ela passa a perseguir pessoas com denúncias vazias, inexistentes, o papel da imprensa começa a preocupar. É o que está acontecendo agora. Alguns órgão de imprensa, tipo revista Veja, Folha de São Paulo, Globo e Estadão, que são o que se pode chamar de "grande imprensa", tentam diariamente criar fatos novos, denúncias que não existem no interesse único de perseguir a candidata Dilma, do PT, na tentativa (inútil) de alavancar o candidato conservador  do PSDB,  que so conseguiu manchar seu passado com determinadas atitudes. E o mais lamentável é que em todas as eleições o fato se repete. Quem não lembra de 2002, 2006, quando essa mesma imprensa , a serviço do mesmo partido, acusava Lula e o PT de coisas que já foram comprovadas que eram invencionices?
Vejo o papel da imprensa como importante para qualquer democracia. E com liberdade. Só que o que está acontecendo no Brasil é um fato repetitivo, de sujeira de uma imprensa oligárquica, e  que quer continuar comandando, elegendo como noutras épocas já fizeram. Folha, Globo, Estadão e a revista Veja, que não engolem a liderança de Lula e o fato do Presidente se empenhar para eleger uma mulher como sua sucessora refletem bem o preconceito e o interesse pecuniário desses órgãos de informação. Ou seja, o preconceito que a grande imprensa sempre teve com um trabalhador (que Otávio Frias Filho , da Folha, não aceita e até já chamou de sem cultura) persiste e agora também  com uma mulher, que já mostrou sua competência, sua bravura. E pelo que vê, eles não vão desistir, vão continuar criando factóides, pondo em jogo até o que ainda resta da credibilidade destes  verdadeiros impérios,  cuja tendência é despencar, pela falta de compromisso de trabalhar com a informação real, com respeito ao leitor que quer somente a verdade. 
Embora tenha que respeitar o passado da revista Veja, infelizmente hoje, ela não passa de um "pasquim de várzea", tendo jogado no lixo um passado de resistência, transformando-se no momento em um  balcão de negócios. Talvez, por isso, é que a velha revista da Abril , que já líder em vendagem, hoje esteja sendo praticamente dada, mais barata que uma dúzia de bananas. Nasceu em pleno período da ditadura e hoje sucumbe, transformada que está em uma publicação a serviço do golpismo. Que pena!

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