quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Donos da razão e da verdade

A arbitragem do jogo Atletico Paranaense e Cortintians proporcionou a maior lambança da rodada de ontem do Campeonato Brasileiro da Série A. O árbitro Jailson Macedo de Freitas abusou de errar, mas seus erros ficaram mais visíveis nos dois pênaltis que marcou. O primeiro, a favor do Corintians, no primeiro tempo, quando em um lance o atacante Ronaldo chutou e a bola bateu despretensiosamente no braço do defensor atleticano. Parecendo "obedecer" Ronaldo, que levantou os braços, Jailson imediatamente marcou pênalti, convertido pelo gordo atacante coritntiano. O outro aconteceu no segundo tempo, talvez para compensar o erro da marcação do pênalti a favor do Corintians.  O jogador Maikon Leite jogou-se dentro da área corintiana quando  notou a aproximação do zagueiro Leandro Castan. Jailson Macedo não titubeou e marcou pênalti. Nessas horas, não adianta protestar, é baixar a cabeça e torcer para que o pênalti seja perdido.
Mas o mais lamentável do que está acontecendo na arbitragem brasileira, é que sempre os clubes e os atletas é que pagam, porque os juízes são intocáveis.  Como exemplo: numa partida da Série B, na terça-feira, entre  Icasa e Santo André, um jogador da equipe cearense foi expulso por um erro grosseiro do árbitro, que "viu" o jogador se jogar  na área adversária e como o atleta já tinha cartão amarelo, o tirou de campo. Isso aconteceu aos 36 minutos do primeiro tempo. O Icasa, que ganhava o jogo de 1 a 0,  passou o restante da primeira etapa e toda a segunda jogando com um homem a menos, foi prejudicado e terminou sofrendo um gol no último minuto de jogo.
Se observarmos bem (o juiz que expulsou o atleta do Icasa deve ter visto o jogo depois), o lance que gerou a expulsão era para ser pênalti, pois o jogador foi derrubado na área. Só o juiz que viu ele se jogar. Aí fica difícil se fazer futebol.  Só o juiz é autoridade para fazer e desfazer, só que ele nunca desfaz. O treinador tem que ficar calado;  e jogador se olhar de cara feia, vai expulso. Moral da história: ou a Comissão de arbitragem da CBF muda ses critérios, muda um bocado de árbitros ruins, ou  o futebol vai acabar perdendo a graça, pois ao que parece, os muitos erros do juízes, podem ser alguns "acertos". Quem sabe?

Nenhum comentário:

Postar um comentário