quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O almoço na Folha e a mentira do Josias

Ricardo Kotscho, em seu Blog, relata a verdadeira história do almoço na Folha de São Paulo em 2002, em que Lula foi discriminado não pelo velho Frias, mas por Otávio Frias Filho, que é o herdeiro e comandate em chefe do Grupo Folha de São Paulo. Kotscho, que na época era Assessor de imprensa de Lula, conta que ele que foi o culpado da saia justa que Lula passou, mesmo porque "seu" Frias já convidava Lula para o almoço na Folha há tempos, enquanto que o candidato, muito bem nas pesquisas na época, e não querendo atritar com ninguém do grupo Folha, nem os donos nem os chamados repórteres especiais, sempre dava para trás a cada convite. Segundo Kotstcho, ele  tanto que insistiu para Lula ir ao almoço, que o candidato foi. Ainda segundo publicou o conceituado jornalista, Otavinho fez algumas perguntas capciosas a Lula, mas logo  na primeira o petista olhou de soslaio para seu Assessor, como se perguntasse: "será que eu sou obrigado a ouvir isso/". Nas outras perguntas feitas sempre por Otávio Frias Filho, Lula foi se sentindo mal,  se enchendo até que quando o dirigente da Folha perguntou-lhe "se ele estava preparado para presidir o Brasil, se nem sabia falar inglês", Lula  levantou-se, pediu licença ao velho Frias, que foi deixá-lo ate o elevador, depois até o carro, e foi embora. Essa, de acordo com  Ricardo Kotscho, é a versão real da história, mesmo porque, garante  o ex-assessor de Lula, está em seu livro "Do golpe ao Planalto - uma vida de repórter", na página 225.  Kotscho diz ainda que antes de mandar o livro para impressão mandou o riginal da página 225 para Otavinho ler. O dono da Folha leu e não mexeu no texto. Portanto, Josias de Souza, repórter do jornal dos Frias, que diz que estava presente no almoço, não falou a verdade.
Sobre o assunto, quando lembrado, Lula pergunta: "o presidente americano, por acaso é obrigado a saber falar português?  O  metalúrgico presidente Lula da Silva, mesmo sem falar inglês, em dois mandatos,  tem a aprovação de quase 80 por cento do povo brasileiro.

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